Saturday, November 26, 2005
Mais Susheela Raman
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Susheela Raman - Maya
escrevinhado por kanuthya no momento 10:27 AM 0 escrevinharam
Thursday, November 24, 2005
ao redor
Por enquanto vai-se caminhando em torno das cores brilhantes. O pior é quando não se sabe viver nos intermédios da vida, quando só os vermelhões, os azulões e amarelões fazem sentido.
escrevinhado por kanuthya no momento 4:10 PM 0 escrevinharam
Wednesday, November 23, 2005
Monday, November 21, 2005
pote de ferro
O arear mais esforçado nada pode para quem cozinha mágoas.
(imagem: E. Shibanov, 2003)
escrevinhado por kanuthya no momento 10:33 PM 1 escrevinharam
Friday, November 18, 2005
fios
(imagem: www.portoalegre.org)
escrevinhado por kanuthya no momento 4:32 PM 1 escrevinharam
Thursday, November 17, 2005
escrevinhado por kanuthya no momento 12:04 PM 0 escrevinharam
Monday, November 14, 2005
recado
Vá malta silenciosa, toca a responder a este inquérito rápido e indolor para ajudar na realização de um trabalho académico.
escrevinhado por kanuthya no momento 11:17 AM 3 escrevinharam
Thursday, November 10, 2005
o fio mor das marionetas
O medo é o que impede que tudo o que chega às mãos dos homens não se torne em sua propriedade. Basta produzir uma impressão que não se pode explicar, inserindo no medo o desconforto da culpa. É assim que milhões de pessoas podem ser pastoreadas nas ribeiras da paz por muito poucas. E nas trincheiras da guerra por outras tantas, senão as mesmas.
Agustina Bessa-Luís, in Antes do Degelo
escrevinhado por kanuthya no momento 11:39 AM 5 escrevinharam
Wednesday, November 09, 2005
My Family and Other Animals
escrevinhado por kanuthya no momento 11:36 AM 1 escrevinharam
Forbidden Colours
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David Sylvian e Riuichi Sakamoto. Lindo.
escrevinhado por kanuthya no momento 11:22 AM 0 escrevinharam
Monday, November 07, 2005
cusquice atrasada
escrevinhado por kanuthya no momento 10:29 AM 4 escrevinharam
Thursday, November 03, 2005
carne viva nas tardes amarelas e castanhas de Outono
escrevinhado por kanuthya no momento 1:05 AM 0 escrevinharam
Tuesday, November 01, 2005
L.
Falo-te baixinho, num sussurro tão cuidado que até tu, livre que és dos fios que nos prendem à terra, até tu poderás não escutar. Eles dizem que nesta noite a fronteira é ténue, sabes? É verdade, dizem-no. A ideia que essa fronteira fosse ténue em todos os outros dias assusta-os? Precisam de datas. Datas para soprar velas, datas para empilhar prendas, datas para se lembrarem do que fazem por esquecer todo o ano, datas para levar flores a pedras frias, datas para serem solidários. A casa quer-se arrumadinha. O calendário não lhe poderia ficar atrás. Deixa, não precisas responder. Peço-te desculpa por perturbar o silêncio de paz em que te encontras. Escrevo-o sentindo que não é aí que te encontras ainda. E na impertinência que me guia dirigindo-me a ti, peço: visita os teus em sonhos e toca-lhes as faces, para que sintam que o calor da tua doçura não se esgotou.
(angel of the courtyard, by Liz Allen, 2002)
escrevinhado por kanuthya no momento 2:22 AM 1 escrevinharam