Thursday, May 19, 2005

Ao mercador, sem comércio, só dádiva

Hoje colocarias a fronte sobre o meu regaço e eu cantaria baixinho, buscaria palavras minhas e alheias, para tapar as tuas feridas abertas, as tuas repetidas esperas de amor. E faria com que te zangasses comigo, quando te dissesse que não o são de facto, de amor, são um braço perpetuamente estendido em busca de algum alguém que procuras reconhecer nesta vida, tu que apenas nesta crês. E talvez não faças mal. Devemos viver cada uma como sendo a única oportunidade.

3 comments:

Anonymous said...

Sei que a força brota da integridade do meu carácter e da incapacidade do medo em suster os meus actos. Sei que não sei como as coisas são. Contudo, acredito que é mais importante acreditar que são e que são assim. Hoje, sorrio na convicção do meu recto agir e afastado de qualquer tipo de frustração por não ter ido mais além. Mas dói. Ah... e tenho-te aqui, no local que só tem nome por ser teu.

Anonymous said...

...só sei de uma coisa: uma dádiva merece uma contra-dádiva.
Soraia
beijinho adoro-te*

a das artes said...

Vivo no tempo
à frente do tempo
Enquanto tento
meter o futuro tempo
(que é este meu tempo)
no hoje do tempo...
Passa só um momento!

JG